Arrumar a mala e ir pra lugar qualquer
Ou não arrumar mala nenhuma, partir com o trapo do corpo
e o trapo de dentro do corpo.
Arrastar a moléstia para outras pessoas
E adoecê-las com isso ao fim do dia, curando novas memórias.
Pegar uma condução para a estrada do nada,
que não chega a lugar algum,
que apenas arrasta os trapos da alma e assim finge-se ter alma.
Preciso sentar-me no banco do trem
E ver as árvores passarem, assim como passa também a vida
E sentir, ao observar o mundo do meu ponto relativo,
Que as coisas do outro lado da janela se movem
E nada é estático.
Mesmo que tudo isso seja uma mentira,
que todas as coisas continuem no mesmo lugar
E o que mudou é apenas o meu ponto de referência.
A loucura é a expressão dos vivos.
sábado, abril 28, 2012
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Quem sou eu
- F., Manoela
- Uma vírgula entre duas frases. O ponto é o limite que eu ultrapasso [...] Nasci para, incansavelmente, complementar o que já concluí.
Um comentário:
Belo...
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